Ajustes da viabilidade técnica e do impacto ambiental

Em 1998 a Eletrobras solicitou à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorização para realizar, em conjunto com a Eletronorte, novos Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental da UHE Belo Monte. Nessa fase o estudo focou na reavaliação energética que confirmava a atratividade do empreendimento; atualizou os estudos ambientais, hidrológicos e de orçamento sobre as novas diretrizes do setor para o meio ambiente a partir do II PDMA e considerou a viabilidade sociopolítica do empreendimento. As alterações propostas implicariam na construção de canais de derivação na margem esquerda do Xingu ao mesmo tempo que minimizariam os impactos ambientais de qualidade da água no rio Bacajá. Além disso, a proposta apresentada diminuía significativamente a área de inundação do reservatório do AHE Belo Monte de 1.225 para 478 km² e eliminava a interferência do reservatório com a Terra Indígena Paquiçamba, sem qualquer alagamento de áreas indígenas.

Essa alternativa foi validada pelo relatório “Avaliação da UHE Belo Monte - junho/2000”, realizado por técnicos da Eletronorte, Eletrobras e Cepel, que recomendava a continuidade dos estudos de viabilidade da “Alternativa Canais”, incluindo análise do mercado e do sistema de transmissão associado.

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Mapa apresentando a Linha de Interligação Norte-Sul. Sem data.
Foto aérea do Rio Xingu. Local onde UHE Belo Monte seria construída. Sem data.