1º Estudo de viabilidade do Complexo de Altamira

Os estudos de viabilidade para o aproveitamento do rio Xingu começaram em 1980, logo após a aprovação dos Estudos de Inventário. Inicialmente, estavam previstos os estudos de viabilidade para duas usinas na região de Altamira, a de Babaquara (com capacidade de geração de 6,6 mil MW) e de Kararaô (capacidade de 11 mil MW), que implicaria na construção de um reservatório com 7.200 km². Simultaneamente, a Eletrobras realizava estudos para o Plano Decenal de Expansão, com o objetivo de atender às demandas por expansão e interligação do Sistema Elétrico Brasileiro (SEB). Tais estudos indicaram a construção de UHE Kararaô como prioritária, o que significou uma aceleração no processo preliminar de mapeamentos e estudos, que indicavam o início das operações em 1999.

Em linhas gerais, o 1º estudo de viabilidade era caracterizado por um arranjo dividido, no qual a Tomada d'Água e a Casa de Força seriam no sítio denominado Belo Monte, e o barramento do rio seria feito no sítio Bela Vista, criando um lago de 1.225 km² que inundaria uma grande parte da área indígena Paquiçamba e parte da área do vale do rio Bacajá.

Em 11 de outubro de 1989, o Relatório Final da 1ª Etapa dos Estudos de Viabilidade da UHE Kararaô foi encaminhado ao DNAEE para análise e aprovação.

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Registro do 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, em Altamira, no Pará. 1989.
Movimento pró hidrelétrica em Altamira. Na imagem, participantes do 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu. 1989.